Utilizamos cookies!

Olá! Nós utilizamos cookies para melhorar a experiência dos nossos usuários e usuárias ao navegar por nossos sites. Ao continuar utilizando nossos serviços online, entenderemos que você estará contente em nos ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva e aceitará nossos cookies.

Para conferir como cuidamos de seus dados e sua privacidade, acesse nossa Política de Privacidade.

18 de maio de 2017

Vontade de mãe move montanhas

No mês das mães, conheça a história de Eliane e Elaine, mãe e filha unidas pelos desafios de ser uma pessoa com deficiência no nosso país.

Descrição da imagem: foto colorida de Elaine e Eliane. Ambas estão retratadas do peito pra cima, olhando pra frente e sorrindo. Elaine tem a pele branca, cabelos castanhos e compridos, veste uma blusa rosa com listras brancas e usa óculos escuros de armação branca. Eliane tem a pele clara, cabelos castanhos e compridos e veste uma blusa regata amarela. Elas estão a frente de uma parede branca com uma televisão ao fundo.

Descrição da imagem: foto colorida de Elaine e Eliane. Ambas estão retratadas do peito pra cima, olhando pra frente e sorrindo.
Elaine tem a pele branca, cabelos castanhos e compridos, veste uma blusa rosa com listras brancas e usa óculos escuros de armação branca. Eliane tem a pele clara, cabelos castanhos e compridos e veste uma blusa regata amarela. Elas estão a frente de uma parede branca com uma televisão ao fundo.

Ninguém esperava que Elaine nascesse com má formação do globo ocular, inclusive sua mãe, Eliane. No começo, a família ficou desorientada, mas o amor de mãe superou até isso: logo, Eliane marcou diversas consultas para descobrir o que poderia fazer pela filha.

As primeiras respostas, porém, vieram de onde menos se espera: das pessoas nas ruas, nos metrôs, nos ônibus. A solidariedade guiou os primeiros passos de mãe e filha. Talvez seja como na música do Djavan: “dizem que o amor atrai”.

Foi com a indicação das pessoas que Elaine conheceu o Padre Chico, onde estudou todo seu ensino fundamental; Lara Mara, onde encontraram uma variedade grande de materiais acessíveis; a Fundação Dorina, onde procurara cursos de capacitação, depois que ela se formou no ensino médio.

Para acompanhar o crescimento e a reabilitação da filha, Eliane deixou de trabalhar e passou a acompanhá-la em seu caminho à escola, a festas, ao cinema. Eliane não se tornou apenas um apoio, mas também uma companhia e uma amizade. O laço que as une é tão forte que percebemos a proximidade até no nome!

Apesar disso, um dos maiores sonhos da mãe é ver a filha independente. Por isso, em todos os locais que vão, Eliane tem o cuidado de indicar para Elaine alguns pontos de referência para que a filha consiga voltar sozinha. Afinal, amor de mãe é isso: saber quando os filhos estão prontos para andar com as próprias pernas.

Hoje Elaine tem 20 anos e, mesmo com certa autonomia, faz questão de convidar a mãe para festas, cinemas e encontros que vai.
Confira o depoimento das duas na Revista Falada clicando aqui!