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26 de setembro de 2018

Setembro Amarelo: 10 coisas que você pode fazer para ajudar uma pessoa em depressão

Ministério da Saúde oferece cartilha com dicas do que fazer - e o que NÃO fazer - diante de uma pessoa em depressão ou sob risco de suicídio

Descrição da imagem: banner virtual dividido em três retângulos de diferentes tamanhos nas cores amarela, marrom e laranja. No maior deles, à esquerda, pictograma de duas pessoas perfiladas, uma com o braço sobre os ombros da outra; no canto superior direito, balões de fala. No canto inferior direito, um segmento de fita em espiral.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país com maior número de pessoas depressivas da América Latina. A depressão afeta 12% da população brasileira e é uma das principais causas dos cerca de 11 mil suicídios registrados anualmente no país.

Muitas vezes, quem convive com uma pessoa em depressão quer ajudá-la, mas não sabe como, ou até acaba piorando a situação com conselhos vazios, como “sai dessa, você precisa se esforçar mais”.

O Ministério da Saúde preparou uma cartilha com dicas de como ajudar quem está passando por esse momento difícil, de depressão profunda ou risco de suicídio. Confira algumas delas:

1. Ouça mais, fale menos
Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.

2. Incentive uma consulta profissional
Incentive a pessoa a procurar ajuda de um profissional, como um médico, profissional de saúde mental, conselheiro ou assistente social. Ofereça-se para acompanhá-la a uma consulta.

3. Fique perto
Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de emergência, um serviço telefônico de atendimentos a crises, um profissional de saúde, ou consulte algum familiar dessa pessoa.

4. Previna
Se a pessoa que com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.

5. Mantenha contato
Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.

Saber o que NÃO DIZER também é muito importante para não piorar a situação. Fique atento para não repetir os conselhos abaixo, pois eles só prejudicam quem já está fragilizado:

6. Não condene
“Isso é covardia ”.
“É loucura”.
“É fraqueza”.

7. Não banalize
“É por isso que quer morrer? Já passei por coisas bem piores e não me matei”.

8. Não opine
“Você quer chamar a atenção”.
“Te falta Deus”.
“Isso é falta de vergonha na cara”.

9. Não dê sermão
“Tantas pessoas com problemas mais sérios que o seu, siga em frente”.

10. Evite frases de incentivo
“Levanta a cabeça, deixa disso”.
“Pense positivo”.
“A vida é boa”.

Onde buscar ajuda?

Serviços de saúde
CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde).

Disque 188
Por meio do telefone 188, o CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece apoio emocional a pessoas que querem e precisam conversar, sob sigilo absoluto. As ligações são gratuitas em todo o Brasil e podem ser feitas em qualquer horário, todos os dias.

Emergência
SAMU 192, UPA, Pronto Socorro e Hospitais.

Setembro Amarelo

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização idealizada pelo CVV sobre a prevenção do suicídio. Durante todo o mês, diversos espaços públicos e privados são decorados com a cor amarela para chamar atenção das pessoas para a importância da saúde mental em todo o país.
Para saber mais sobre a campanha, acesse www.setembroamarelo.org.br/.