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29 de março de 2019

Mês das Mulheres: quem foi Helen Keller?

Fechando a série #MulheresQueInspiram neste Mês da Mulher no nosso blog, vamos conhecer a história incrível da ativista surdo-cega Helen Keller!

Descrição da imagem: foto em preto e branco de Helen Keller segurando um grande livro em braille. Atrás dela há uma estante repleta de livros e objetos decorativos. Ela tem cabelos grisalhos, usa blusa preta, olha pra frente e exibe um sorriso discreto.

Helen nasceu em Tuscumbia, Alabama (EUA). Perdeu  a audição e a visão com apenas dezoito meses de vida, após grave doença.

Em 1887 inicia os estudos com  a professora Anne Sullivan, que usa o tato para ensiná-la. Anne traçava as letras de objetos diversos na palma da mão de Helen, fazendo-a entender a ligação entre ambos.

Sem poder enxergar ou ouvir, Helen foi alfabetizada por meio do método Tadoma, em que a pessoa surdo-cega coloca o polegar na boca do falante e os dedos ao longo do queixo, inventado pela professora americana Sophia Alcorn. Mais tarde, Helen também aprendeu o braille.

Muito determinada, em 1896 entra para a Escola de Cambridge, preparatória para mulheres. Neste período, um rico empresário impressionado com seu talento decide pagar seus estudos no  Radcliffe College,  instituição de ensino superior em CambridgeMassachusetts.

Em 1902  escreveu  sua autobiografia: História de minha vida. Após sua formatura no Radcliffe College em 1904,  passa a redigir artigos que falavam sobre a cegueira.

Em 1924 torna-se membro da American Foundation for the Blind  (Federação Americana para os Cegos),  participando de programas de educação e reabilitação de cegos e surdos-cegos. Pouco depois, cria o Fundo Helen Keller para captação de recursos.

Em 1953 esteve no Brasil como visitante oficial do governo brasileiro e, com o apoio de Dorina Nowill, fez várias palestras para empresários e universitários. Após essa visita as duas se tornaram grandes amigas.

A vida de Helen Keller foi um exemplo de luta e determinação. Considerada uma das principais ativistas do século XX, abordou temas sociais e políticos que incluem o voto feminino, o pacifismo e o controle de natalidade.

Após a morte de Anne Sullivan em 1936, seguiu sua vida com a  dedicada  e fiel acompanhante Polly Thompson.

Faleceu em 1968 e suas cinzas estão na Capela de São José na Catedral de Washington, ao lado de suas grandes apoiadoras – Anne Sullivan e Polly Thompson.

Venha nos visitar!

Centro de Memória Dorina Nowill está de portas abertas para todos que quiserem saber mais sobre a luta de Dorina Nowill pela inclusão das pessoas com deficiência visual, além de todo o trabalho de mais de 70 anos da instituição que leva o seu nome.