Clique no player abaixo para ouvir o depoimento do Vágner com recursos sonoros especiais ou leia o texto na íntegra logo em seguida!
“Meu nome é Vágner Alberto, eu tenho 51 anos. Eu comecei a perder a visão há 3 anos atrás. Ela foi diminuindo aos poucos.
No começo foi um pouco complicado, eu tive depressão porque sempre tive uma vida muito ativa, sempre trabalhei, sempre gostei de sair, sempre gostei de dançar, de festa… Então, no começo foi complicado, eu tive depressão, eu não tinha vontade de fazer nada, nem no portão de casa eu ia. Mas a partir do momento em que eu comecei a frequentar a Fundação Dorina, eu comecei a enxergar a vida de uma outra forma.
Eu verifiquei que se a gente ficar em casa parado, a vida vai passar, vai continuar, e a gente não vai ver, não vai fazer nada.
O principal, o fundamental, foi aprender a caminhar sozinho, né? Andar na rua! Porque até então eu tinha medo de sair na rua, eu tinha medo de caminhar, eu não sentia segurança. O que eu aprendi de novo, pra mim, a minha autoconfiança foi essa: aprender a caminhar novamente sozinho.
Pra mim, a D. Dorina Nowill foi uma guerreira, porque há 50, 60 anos atrás, ela pensar nesse tipo de coisa, de reabilitação, fazendo um trocadilho, ela teve uma visão do futuro!
Hoje eu me considero uma pessoa independente!”
Dorina 100 anos
Esta é uma das 13 histórias que ilustram o Calendário Acessível 2019 da Fundação Dorina, que celebra o centenário de sua fundadora. Dorina Nowill faria 100 anos no dia 28 de maio de 2019.
Hoje, a instituição que leva seu nome oferece atendimento gratuito nas áreas de Reabilitação, Educação Inclusiva e Empregabilidade para milhares de pessoas cegas ou com baixa visão, além de possuir uma das maiores gráficas braille do mundo.