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Thacyanny

Sabia que eu não enxergo com os olhos? Eu enxergo com as mãos!

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Thacyanny é uma menina encantadora e espertíssima que, antes dos quatro meses de vida, foi vítima de um câncer (retinoblastoma) que levou a extração de seus dois globos oculares. A avó conta que a demora no diagnóstico foi decisiva para que a menina ficasse cega dos dois olhos. “Na época, a pediatra disse que não era nada e não encaminhou ela para um oftalmologista. Mas, meses depois, a minha filha, mãe da Thacy, viu que o olhinho esquerdo tinha um brilho estranho e decidiu procurar um outro médico. Daí já era tarde demais, porque o câncer já tinha passado para o olhinho direito”, lembra Dona Antônia.

Dona Antônia conta que no início foi tudo muito triste. “Quando começou a perder de vez a visão, aos dois anos de idade, era muito difícil ouvir minha neta falando Vovó, acende a luz, pois está tudo muito escuro e eu estou com medo! Eu sofria porque ela sofria”.

Mas, aos poucos, a família foi se acostumando ao ver que Thacyanny reagia bem à nova realidade. “Ela é muito inteligente, tem noção de seus problema de visão e das suas limitações, mas nunca deixou de ser uma criança muito ativa. Ativa até demais!”, brinca a avó. Tanto que, com uma simpatia cativante, Thacy nos surpreende ao dizer: “Sabia que eu não enxergo com os olhos? Eu enxergo com as mãos!”

E é exatamente esse estímulo tátil que a menina vem recebendo nesta etapa do tratamento da Fundação Dorina: o uso de brinquedos pedagógicos, como massinha, dominó, joguinhos de montar estimulam o tato e desenvolvem na criança cega e com baixa visão a percepção necessária para que ela descubram o mundo à sua volta.

Para cuidar da neta, dona Antônia precisou parar de trabalhar. Diariamente, ela leva e busca Thacyanny até o ponto da van escolar. Duas vezes por semana, vai com a neta até a escola especial, onde Thacy aprende o braille. Regularmente as duas vão até o hospital no qual a menina faz o controle do câncer e também à clínica responsável por suas próteses oculares. Além disso, a rotina delas incluiu, também, que toda segunda-feira avó e neta cruzem a cidade até a Fundação Dorina, que é onde Thacyanny reforça o aprendizado do braille e recebe atendimento pedagógico, psicológico e de mobilidade.

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