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Lucas dos Santos

Quando a vida muda de repente, o importante é não desanimar.

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“Moça, por favor, me ajude a encontrar a minha mãe, pois eu acabei de ficar cego.”

Foi assim, de repente, que Lucas perdeu a visão. Ele estava dentro de uma perua, indo encontrar com a mãe, quando tudo escureceu.

“Quando descobri, fiquei desorientada”, conta Lucimar, mãe de Lucas. “Eu não sabia se eu sentava, se eu ia embora pra casa, se eu chorava. Tudo o que eu fiz foi abraçá-lo.”

No dia seguinte, João, pai de Lucas, levou o filho ao pronto-socorro do Hospital São Paulo. Lá, fizeram no rapaz diversos exames, em uma sequência de consultas. Identificaram um tumor no olho esquerdo e descolamento de retina nos dois olhos, de causa desconhecida.

Hoje com 16 anos Lucas é um rapaz cheio de energia que sonha em ser historiador.

Quando pequeno ele apresentava baixa visão apenas no olho esquerdo, mas nada que lhe impedisse de praticar as atividades do dia a dia. Usando óculos, ele fazia tudo o que uma criança gosta de fazer. Jogava bola, ia para a escola, brincava na rua. A única diferença era que, para ler, ele precisava usar uma lupa.

Em 2012, a sua visão direita, que era perfeita, sumiu completamente. “Eu não quis contar para os meus pais, porque não queria que eles ficassem preocupados, não queria que eles ficassem tristes”. E decidiu conviver sozinho com o problema.

Por algum tempo, ele conseguiu disfarçar bem, até perder a visão completamente.

Foi através do fisioterapeuta onde Lucas fazia um tratamento que conheceram a Fundação Dorina. Imediatamente fez a inscrição e pouco tempo depois deu início ao atendimento: hoje ele faz terapia ocupacional, aulas de mobilidade para uso da bengala e também estuda o braille. Tudo que ele busca é conseguir mais autonomia na vida.

Mesmo com as dificuldades do dia a dia, Lucas não desiste e aprende a ser mais independente a cada dia que passa. Ele também quer voltar aos estudos e fazer faculdade de História.

“Não sei o que seria de mim sem a Fundação. Eu achava que nunca mais conseguiria fazer nada. Achei que meu futuro seria ficar deitado, sozinho, naquela escuridão, esperando a vida passar. Hoje eu sei que meu futuro está aqui, bem aqui. Basta eu decidir que eu vou alcança-lo”, comemora Lucas.

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