“Graças à Fundação Dorina, eu consegui retomar minha independência. Não faço tudo o que fazia, mas tenho certeza de que ainda tenho muita coisa para viver. Aqui me mostram todos os dias do que eu sou capaz”, conta Older, que começou sua reabilitação na Fundação Dorina após um acidente de trabalho em 2012.
Tendo assumido um novo cargo na siderúrgica em que trabalhava, sofreu um incrível acidente: por imprudência de um colega, uma barra de aço voou em sua direção e o atingiu no rosto com um impacto equivalente a 12 toneladas. Mesmo com o equipamento de segurança, teve 30 fraturas na face, perdeu 10 dentes e a visão de ambos os olhos.
Ao visitá-lo no hospital, sua esposa não o reconheceu: “o rosto estava aberto, os olhos pularam para fora, a cabeça ficou enorme”, disse ela.
Teve alta após 10 longos meses, e então começou a dolorosa fase de readaptação. A falta de horizontes e a depressão dominaram seus dias.
Aos poucos, foi retomando sua vida. Em 2013, um médico recomendou que ele procurasse a Fundação Dorina. E foi o que ele fez. Pouco tempo depois, Older já estava sendo atendido pela psicóloga, aprendendo a leitura e escrita braille, participando das aulas de mobilidade e das Atividades da