Iviane perdeu a visão ainda criança, com quatro anos. Aos dezesseis, incentivada pelos seus pais e amigos, aceitou começar sua reabilitação na Fundação Dorina. “Quando ela chegou, mal conseguíamos ouvir a voz dela de tão baixinho que falava”, conta sua professora de orientação e mobilidade, Carolina Canavezzi. Há dois meses na Fundação, Iviane já se sente mais independente, mas sente também que pode ser ainda mais. “Agora ela aceita melhor a deficiência”, conta Carolina. “Ela está andando sozinha e eu vou logo atrás, para que ela ganhe segurança e confiança na bengala”. Recurso que Iviane tinha vergonha de usar, mas que está aprendendo a não ter mais.
Cursando o oitavo ano em uma escola regular, acredita na importância do apoio da família para o seu crescimento. Atualmente, está ansiosa para começar o curso de informática, porque o que mais gosta de fazer no seu tempo livre é navegar pela internet.