Produzimos livros em braille, falados e digitais acessíveis.
Gráfica e editorial
Anualmente, são produzidas milhares de páginas em braille de livros didático-pedagógicos, paradidáticos, literários e obras específicas solicitadas pelas pessoas cegas e com baixa visão. Ao produzir e distribuir livros em braille, proporcionamos condições de acesso à independência pessoal, formação educacional, cultural, profissional e atividades de lazer.
Somos a imprensa braille com alta capacidade de produção e uma das referências em qualidade e complexidade de produção. Há quem diga que, nas últimas sete décadas, não existe, no Brasil, uma só pessoa cega alfabetizada que não tenha tido em suas mãos pelo menos um livro braille, produzido por nós.
O sistema braille
É um sistema de leitura e escrita destinado a pessoas cegas por meio do tato. Sua escrita é baseada na combinação de seis pontos, dispostos em duas colunas de três pontos, que permite a formação de 63 caracteres diferentes, que representam as letras, números, simbologia aritmética, fonética, musicográfica e informática.
O sistema braille se adapta à leitura tátil, pois os pontos em relevos devem obedecer medidas padrão, e a dimensão da cela braille deve corresponder à unidade de percepção da ponta dos dedos.
Sobre Louis Braille
Natural de Coupvray, pequena aldeia a leste de Paris, Louis Braille nasceu em 4 de janeiro de 1809. Ficou cego em 1812, aos três anos, após se acidentar na oficina do pai. Ao tentar perfurar um pedaço de couro com uma sovela, aproximou-a do rosto e acabou ferindo seu olho esquerdo. A infecção se expandiu e atingiu o outro olho, deixando-o completamente cego.
Para desenvolver um sistema de leitura e escrita para pessoas cegas, ele usou como base o sistema de Barbier, utilizado para a comunicação noturna entre os soldados do exército francês.
Em 1825 o jovem francês Louis Braille apresentou a primeira versão do seu sistema de escrita e leitura em relevo para a pessoa cega. Em 1837, Braille apresentou a versão final do sistema que, embora tenha levado algumas décadas para ser aceito na França, antes do final do século XIX, já havia se difundido pela Europa e por outras partes do mundo.