Dorinateca, Biblioteca Louis Braille e Biblioteca de São Paulo são algumas das bibliotecas acessíveis com maior acervo para pessoas com deficiência visual
A leitura é uma das principais ferramentas para a inclusão das pessoas cegas ou com baixa visão na sociedade.
Atualmente, além do braile, temos outros formatos acessíveis, como os livros em áudio ou digital acessível, que permitem às pessoas com deficiência visual o acesso à informação.
A seguir você confere três bibliotecas acessíveis maravilhosas não só para os leitores cegos ou com baixa visão, mas para todos os amantes dos livros, sejam eles em papel, digital ou falado!
Dorinateca
A Dorinateca é a biblioteca online da Fundação Dorina e disponibiliza livros acessíveis para download a pessoas com deficiência visual residentes no Brasil e organizações em território nacional que promovam o livro e a leitura inclusiva. Assim, os usuários podem usufruir de todo o material disponibilizado de maneira rápida por meio da internet.
O acervo da Dorinateca é composto por mais de 4500 livros acessíveis nos formatos: braile, Digital Acessível, MP3 e Fonte Ampliada.
Para conhecer nosso acervo e saber mais sobre esse serviço, acesse www.dorinateca.org.br.
Biblioteca Louis Braille
A Biblioteca Louis Braille foi idealizada por Dorina Nowill e viabilizada, em 1947, por Lenyra Fraccarolli, na época diretora da Biblioteca Infantil (atual Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato). No início, destinava-se especialmente ao público infantil, possibilitando, pela primeira vez no país, o acesso de crianças cegas a uma biblioteca.
Em 1986, a biblioteca foi transferida para o Centro Cultural São Paulo, principalmente porque a nova localização garantiria mais acessibilidade aos usuários, já que está bem ao lado da estação Vergueiro do Metrô.
Endereço: Rua Vergueiro, 1000.
Horário de funcionamento: Terça a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 18h – Fechada aos domingos e feriados.
Biblioteca de São Paulo
No acervo da Biblioteca de São Paulo são disponibilizados cerca de 1200 audiolivros e 200 exemplares em braille. Estão à disposição, também, dois ampliadores de caracteres destinados às pessoas com baixa visão, além de lupas eletrônicas, folheador eletrônico, leitores digitais e leitor tátil, entre outros recursos de acessibilidade.
Tem ainda scanners capazes de “transformar” livros escritos em arquivos de áudio, o que permite que o visitante leve o audiolivro para casa – basta ter em mãos algum tipo de mídia para armazenar o arquivo, como MP3 Player, pen drive, CD ou DVD.
Endereço: Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, próximo à estação Santana do Metrô.
Horário de funcionamento: De terça a domingo, das 9h30 às 18h30.
por Márcia Veloso, documentalista do Centro de Memória Dorina Nowill.