Data relembra o legado e história da Fundação Dorina pela autonomia, acessibilidade e inclusão social
No dia 11 de março, a Fundação Dorina Nowill para Cegos comemora seu 72º aniversário. Com a primeira Imprensa Braile do país – a maior em capacidade de produção da América Latina – e pioneirismo no uso de ferramentas de acesso à leitura – livro braile, audiolivro, digital acessível – a Fundação Dorina trabalha para que crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão sejam incluídos em diferentes cenários sociais.
Tudo começou em 1946, quando a já ativista pelos direitos das pessoas cegas, Dorina de Gouvêa Nowill, criou a Fundação para o Livro do Cego no Brasil, que em 1991 receberia o nome atual em homenagem à sua fundadora. Em 1950, Dorina pleiteou, nos Estados Unidos, junto à Kellog Foundation, a doação de uma Imprensa Braile.
Em 1952, a Fundação estabeleceu sua nova sede no atual endereço, na Rua Dr. Diogo de Faria. Quarenta e quatro anos depois, em 1996, estruturou os serviços de atendimento especializado e a produção de novos formatos para livros acessíveis.
História, portanto, é o que não falta para a Fundação Dorina Nowill para Cegos. São mais de sete décadas de luta na construção de uma vida mais digna para as pessoas com deficiência visual, seja no acesso à educação, à cultura e ao entretenimento, seja na difícil batalha pelo primeiro emprego, na quebra de preconceitos e paradigmas e, principalmente, no simples ato de se relacionar com quem é diferente.
Que venham mais 72 anos de luta, muitos projetos, memórias e conquistas em nossa causa! Já dizia a própria Dorina de Gouvêa Nowill: