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19 de fevereiro de 2020

Carnaval Acessível: dicas para pessoas com deficiência visual caírem na folia

Saiba como as pessoas cegas ou com baixa visão podem curtir a festa de rua com segurança e sem preocupações

Imagem virtual de confetes e serpentinas coloridos, máscaras de carnaval e bexigas sob uma mesa branca.

A festa já começou em mais de 800 blocos de rua registrados para o carnaval de São Paulo em 2020. São milhares de foliões se locomovendo de um canto a outro da cidade a procura do bloquinho perfeito. Além da música, localização e segurança, nessa época de comemorações é muito importante pensar na acessibilidade das festas para garantir um espaço democrático para todos.

Pensando nisso, preparamos algumas dicas para tornar o carnaval das pessoas com deficiência visual mais acessível, a fim de curtirem a folia evitando possíveis transtornos nesse momento de alegria:

1) Sempre vá acompanhado

Uma pessoa sozinha no meio da aglomeração pode se colocar em risco. Por isso, o indicado é ter companhia. Uma dica para não se perder do acompanhante é utilizar um equipamento semelhante ao que corredores usam com seu guia: uma pequena corda de 50 cm que liga a pessoa com deficiência visual ao guia e deixa os braços livres para movimento.

2) Evite proximidade com carros de som

Ficar mais longe do carro de som deixa a pessoa mais livre e com melhor percepção dos sons à sua volta.

3) Evite ficar no centro do bloco

Procure as áreas de menor aglomeração para pular tranquilo e em segurança, inclusive, tendo mais mobilidade para sair quando desejar.

4) Evite o uso de bengalas

Podem ocorrer acidentes como foliões pisando na bengala. Além disso, em uma eventual aglomeração, a bengala pode se arrebentar e até ser usada como arma.

Para os organizadores dos bloquinhos de rua, a Fundação ressalta ainda alguns cuidados que podem ajudar a tornar o carnaval mais acessível e inclusivo. “Utilizar vias com acessibilidade plena para todos, sem buracos ou desníveis acentuados, facilita a circulação das pessoas com deficiência visual, por exemplo. Fora isso, é importante o acesso a banheiros, de preferência, não químicos, pois a configuração desses é desfavorável para quem não enxerga”, explica Kely Magalhães, gerente da área de Serviços de Apoio à Inclusão da Fundação Dorina.

Mas o carnaval não é feito somente de bloquinhos. Antes disso, existe um elemento característico dessa festa que chama muita atenção: as produções criativas dos foliões. E para que esse momento também seja inclusivo, nossa parceira Themis Briand – criadora das técnicas de automaquiagem para pessoas com deficiência visual – preparou cinco dicas ótimas de maquiagem para o carnaval, para você arrasar na folia. Veja abaixo! 

Agora sim, todos prontos para o carnaval? Escolha o seu bloquinho preferido, prepare sua fantasia e divirta-se!