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8 de março de 2019

Mês da Mulher: conheça a história de Dorina Nowill na inclusão das pessoas com deficiência visual

Blog da Fundação Dorina irá trazer histórias de mulheres que estiveram à frente do seu tempo e colaboraram para a construção de uma sociedade mais inclusiva

Imagem de Dorina Nowill jovem em preto e branco. Dorina está sentada em uma mesa sorrindo

Em uma época em que os homens estavam à frente de tudo, nossa fundadora e presidente emérita, Dorina de Gouvêa Nowill, foi protagonista na luta por uma sociedade mais justa e inclusiva. Trabalho que deu origem à Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Muita coisa mudou de lá para cá. Hoje, a Fundação Dorina conta com 65% de mulheres nos cargos de liderança nas mais diferentes áreas – Controladoria, Recursos Humanos, Serviços de Apoio à Inclusão, Educação Inclusiva, Comunicação e Marketing, Centro de Memória, Captação de Recursos, Gestão Administrativa, Revisão, Editorial, Radiofônicos e Comercial.

Mas pra entender melhor o presente neste Dia da Mulher, vamos fazer uma pequena viagem ao passado…

Quem foi

Dorina nasceu em 28 de maio de 1919 na cidade de São Paulo. Cega aos 17 anos, foi a primeira aluna com deficiência visual a frequentar um curso regular na  Escola Caetano de Campos, na década de 1940, formando-se em 1945 como professora.

Após sua formatura, viaja para os Estados Unidos para se especializar na área de deficiência visual na Universidade de Columbia.

Com o apoio de amigas voluntárias, cria a Fundação para o Livro do Cego no Brasil (FLCB) em 1946, com a implantação da primeira imprensa braille de grande porte no  país, fundamental para alfabetização de milhares de pessoas cegas em todo o país.

Foto em preto e branco de uma mulher fazendo a gravação de uma matriz braile para a produção de livros.
Copistas voluntárias aprenderam o braille para ajudar Dorina a transcrever livros para pessoas cegas

Colaborou para a elaboração da Lei 2.287 de 03/09/1953, que instituía as Classes Braille no Estado de São Paulo. Dirigiu, de 1961 a 1973, a campanha do Ministério da Educação para a inclusão dos cegos no sistema de ensino brasileiro, importante marco da Educação Inclusiva no Brasil.

Exerceu diversos papéis como mulher e líder, conciliando a vida pessoal  com a profissional, num momento histórico em que as mulheres quase não exerciam papéis de liderança,  sobretudo com alguma deficiência.

Em 1991, em reconhecimento ao seu trabalho, a instituição passa a se chamar Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Sua atuação como humanista e educadora teve reconhecimento em âmbito nacional e internacional com inúmeras homenagens e premiações. Foi uma mulher além do tempo que, com maestria e elegância, envolveu pessoas e instituições em seus projetos de educação e reabilitação.

Faleceu em 2010, mas seu legado continua vivo quando  se pensa em cidadania, autonomia e acessibilidade  para as pessoas com deficiência visual.

Dorina foi e sempre será uma grande inspiração!

Saiba mais

Quer conhecer nosso trabalho pessoalmente? O Centro de Memória Dorina Nowill está de portas abertas para quem quiser nos visitar. Basta agendar dia e horário pelo telefone (11) 5087-0955 ou pelo e-mail [email protected].