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19 de março de 2019

Mês da Mulher: quem foi Pérola Byington?

Assim como Dorina Nowill, a professora e ativista Pérola Byington rompeu paradigmas sobre o papel da mulher na sociedade e teve atuação notável na área da saúde

Descrição da imagem: foto em preto e branco de Pérola Byington sentada em uma cadeira de madeira escura. Ela tem cabelos grisalhos, usa casaco de botões, tem as mãos juntas sobre as pernas e sorri.

A segunda história inspiradora deste Mês da Mulher no nosso blog é de uma grande ativista social que, assim como Dorina Nowill, também foi uma mulher à frente de seu tempo.

Pérola Byington nasceu em Santa Bárbara d’Oeste (SP) em 1879. Era professora, filantropa e ativista social da área da saúde.

Casou-se em 1901, e em 1912 com o marido muda-se para os Estados Unidos – onde os filhos foram estudar. Sem poder voltar para o Brasil por conta do cenário de guerra,  começa a colaborar com trabalhos assistenciais na Cruz Vermelha Americana.

Ao retornar ao país na década de 1920, com a cidade de São Paulo em pleno desenvolvimento econômico e social, percebe os contrastes sociais que caracterizavam a população.

Inicia assim seus trabalhos sociais na Cruz Vermelha, tornando-se diretora nacional. Em 1930, com a educadora sanitária Maria Antonieta de Castro, funda a  Cruzada Pró-Infância, em São Paulo,  entidade voltada ao combate da mortalidade infantil, baseada na Convenção Internacional Sobre os Direitos da Criança.

O programa de ações da entidade incluía, inclusive, tentar junto aos poderes públicos a concretização de leis favoráveis à gestante e à criança, serviços de clínica geral, higiene infantil, pré-natal, fisioterapia, dietética e odontologia.

Lutou pelo direito de voto da mulher, sendo a primeira que levou a público um projeto sobre a necessidade da educação sexual nas escolas.

Em 1963, ano do falecimento de Pérola Byington, o hospital adotou o nome da sua fundadora. Atualmente é administrado pela Secretaria Estadual da Saúde, sendo referência na Saúde da Mulher e no atendimento a mulheres e crianças que sofreram abusos sexuais.

Venha nos visitar!

O Centro de Memória Dorina Nowill está de portas abertas para todos que quiserem saber mais sobre a luta de Dorina Nowill pela inclusão das pessoas com deficiência visual, além de todo o trabalho de mais de 70 anos da instituição que leva o seu nome.

Para agendar sua visita, entre em contato pelo telefone (11) 5087-0955 ou pelo e-mail [email protected].