O Ciclismo nos Jogos Paralímpicos é disputado por atletas com paralisia cerebral, deficiência visual, pessoas com membros amputados ou com lesão na medula.
As classificações variam de acordo com o grau de deficiência dos atletas, mas basicamente funciona da seguinte maneira: os atletas com paralisia cerebral podem pedalar em bicicletas convencionais ou triciclo, de acordo com o grau de lesão do ciclista.
As pessoas com deficiência visual são guiadas por outra pessoa que fica no banco da frente. Já os handsters são para os cadeirantes que ficam sentados no banco da frente e os atletas usam as mãos para pedalar.
As provas acontecem em três ambientes diferentes.
No velódromo as competições acontecem em pista oval e as bicicletas não tem marcha.
Na estrada, os atletas percorrem o trajeto de até 120 quilômetros e a largada acontece ao mesmo tempo para os atletas da mesma categoria
E a última prova é contra relógio, os ciclistas pedalam contra o tempo e as posições dos competidores não importa, pois, cada competidor larga em momento diferente, quem fizer o percurso em menos tempo, ganha a corrida.
O esporte é praticado desde a década de 1980, faz parte de um programa olímpico desde 1984 e desde então sempre tem evoluído ao longo dos jogos.
Os maiores vencedores são os australianos.
Contexto do Cliclismo nos Jogos Paralímpicos
Pessoas com paralisia cerebral, pessoas com deficiencia visual, pessoas com membros amputados e pessoas com lesão na medula (cadeirantes), de ambos os sexos, competem no ciclismo adaptado.
Seguindo as regras da União Internacional de Ciclismo (UCI), a modalidade tem apenas algumas diferenças para adequar-se ao programa paralímpico. As provas podem ser de pista (velódromo) ou de estrada.
A estreia brasileira na modalidade em Paralimpíadas ocorreu em Barcelona 1992, com a participação de Rivaldo Gonçalves Martins. O atleta foi também o primeiro do país a ser campeão mundial, em 1994, na Bélgica. Lauro Chaman foi o primeiro do país a subir ao pódio em Jogos Paralímpicos.
No Rio 2016, ele faturou duas medalhas: uma prata e um bronze.
Os atletas podem competir em quatro tipos de bike, de acordo com a deficiência: convencional, triciclo, tandem e handbike.
- Deficiências: Visual, físico-motora, paralisia cerebral
- Provas: Estrada e pista
- Gênero: Todos
Quais são os tipos de bikes?
As Bikes e as Deficiências
Convencionais: Atletas amputados e com outras deficiências físico-motoras. Podem ter adaptações específicas para o uso de câmbios e freios.
Handbikes: Atletas com paraplegia e tetraplegia. São impulsionadas pelos braços.
Triciclos: Atletas com paralisia cerebral. Tem duas rodas atrás para maior equilíbrio.
Tandem: Atletas com deficiência visual e seus guias. Possuem dois bancos e quatro pedais.
Classes no Ciclismo
Os ciclistas são divididos em quatro tipos de classes. As que começam com H (H1, H2, H3 e H4) tem ciclistas que se posicionam deitados no banco da bicicleta. Na H5, ficam ajoelhados e usam, também, a força do tronco para impulsionar a bike.
Atletas da T1 são mais debilitados que os da T2 e, os dois grupos, andam de triciclo. Nas classes C1 a C5, quanto menor o número, mais debilitado é o atleta. E, por fim, na tandem, exclusiva dos deficientes visuais, uma dupla pedala.
- H1 a H5 | Atletas impulsionam a bicicleta adaptada (handbike) com os braços.
- T1 e T2 | Ciclistas com paralisia cerebral cuja deficiência impede de andarem uma bicicleta convencional (competem em triciclos).
- C1 a C5 | Atletas competem em bicicletas convencionais. Classes direcionadas aos competidores com deficiência físico-motora e amputados.
- Tandem | Classe destinada aos deficientes visuais. As bicicletas são de dois lugares e o ciclistada frente, ou “piloto” enxerga normalmente.
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro