O Remo nos Jogos Paralímpicos é muito parecido com a Paracanoagem, entretanto no remo, o atleta fica de costas para a linha de chegada.
Os competidores são divididos em três classes diferentes e quase todas as provas tem percurso de 1000 metros com uma, duas ou quatro pessoas.
Na classe A1+ é para atletas que utilizam os braços para remar. Eles têm bancos fixos com encosto. e é apenas um competidor.
Na classe TA2x, o atleta utiliza troncos e braços para remar, são em duplas, com tripulações mistas com bancos fixos.
E na classe LTA, os atletas utilizam um acento deslizante no barco com quatro competidores: duas mulheres e dois homens.
Além do timoneiro, os atletas podem usar, pernas, troncos e braços. O remo está presente nos Jogos Paralímpicos, desde Pequim 2008.
Os maiores vencedores são os britânicos e chineses com três medalhas de ouro.
O Brasil conquistou uma medalha de bronze em Pequim 2008.
Histórico paralímpico
O remo está no programa paralímpico desde os Jogos de Pequim 2008. No Brasil, a modalidade teve início nos anos 1980, no Rio de Janeiro.
A Superintendência de Desportos do Rio de Janeiro (SUDERJ) iniciou um programa de reabilitação para pessoas com deficiência física, mental e auditiva utilizando o remo como ferramenta.
Porém, somente em 2005, depois dos dois mundiais, a Confederação Brasileira d e Remo reativou o departamento de Remo Adaptável.
Nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008, o Brasil conquistou uma medalha de bronze no Double Skiff misto, classe TA, com Elton Santana e Josiane Lima.
Classes no Remo
- Deficiências: Física e visual
- Percurso: 1.000m em linha reta
- Gênero: Todos
- Objetivo: Completar o percurso no menor tempo
- Barcos: Single-Skiff (1x), Double-Skiff (2x), Quatro com Timoneiro (4+)
- PR1- Remadores com função mínima ou nenhuma função de tronco que impulsionam o barco principalmente por meio da função de braço e ombro. Esses remadores têm um equilíbrio insuficiente ao sentar, o que exige que sejam amarrados ao barco/assento.
- PR2- Remadores que possuem uso funcional dos braços e tronco, mas apresentam fraqueza/ausência da função das pernas para deslizar o assento.
- PR3- Remadores com função residual nas pernas que lhes permite deslizar no assento. Esta classe também inclui atletas com deficiência visual
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro