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16 de janeiro de 2018

Fundação Dorina recebe escolas de São Paulo para promover inclusão

Projeto oferece visitas educativas para estimular a inclusão das pessoas cegas ou com baixa visão e minimizar os preconceitos acerca da deficiência visual.

Foto de dois meninos em um dos corredores da Fundação Dorina. Um deles está vendado e com a mão no ombro do colega. Atrás deles há um grupo de crianças.

A Fundação Dorina deverá receber cerca de 7 mil alunos da rede pública de São Paulo até julho de 2018. Iniciado no final do ano passado, o projeto Incluindo com o Centro de Memória oferece visitas educativas para estimular o conhecimento sobre a deficiência visual, além de promover o debate sobre a importância da inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão.

Na visita os alunos têm a oportunidade de conhecer as principais ações e histórias que mudaram a vida das pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo, além de participarem de atividades lúdicas para vivenciar o que as pessoas que não enxergam enfrentam diariamente.

Foto de um grupo de crianças sentadas no chão junto com uma educadora da Fundação Dorina, que exibe um livro.
Projeto deve receber cerca de 7 mil crianças e adolescentes de escolas públicas de São Paulo até julho de 2018

“Muitos acham que as pessoas cegas não podem morar sozinhas, cozinhar, usar o computador ou o celular, e aqui descobrem que tudo isso é possível. Os alunos são estimulados a ter mais empatia não só com os colegas com deficiência visual, mas com todos que vivem de uma forma diferente”, conta a educadora do Centro de Memória Fernanda Ferreira.

O Centro de Memória da Fundação Dorina conta com:

  • Exposição em formato acessível com recursos táteis e sonoros, piso tátil, audiodescrição, etc;
  • Equipamentos para escrita em braile;
  • Atividades educativas adaptadas para as diferentes faixas etárias;
  • Esculturas e objetos disponíveis ao toque;
  • Publicações em formatos acessíveis;
  • Visita à Imprensa Braille – a maior em capacidade de produção da América Latina – para conhecer de perto como é feita uma transcrição e impressão em braile;
  • Livros em diversos formatos, como braile, com fonte ampliada, audiolivro e digital acessível;
  • Acervo pessoal de Dorina de Gouveia Nowill, fundadora da instituição e pioneira na luta pela inclusão das pessoas com deficiência visual no Brasil.

Traga a sua escola!

Qualquer escola municipal ou estadual da cidade de São Paulo pode se inscrever! Basta agendar dia e horário da visita pelo e-mail [email protected].

O projeto oferece materiais educativos, ônibus e alimentação gratuitos para todos os professores e alunos!

Incluindo com o Centro de Memória tem o apoio do FUMCAD (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) e da Prefeitura de São Paulo.

Centro de Memória Dorina Nowill

O Centro de Memória Dorina Nowill tem como missão apresentar a história da luta das pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo, como de sua fundadora Dorina de Gouvêa Nowill.

Instituído em 2002, o centro cuida para que essa história seja preservada, compartilhada e para que muitos sentidos continuem sendo possíveis. O objetivo é desenvolver um trabalho que mostra de perto a jornada destas pessoas por meio de acervo composto por peças tiflológicas (máquinas braille, regletes, sorobans), textuais (cartas, diplomas, publicações), iconográficos (fotografias); audiovisuais (reportagens) e depoimentos orais.

Toda a exposição possui recursos de acessibilidade às pessoas com deficiência.