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Adrian de Freitas

Este é Adrian, 6 aninhos. Quando tinha apenas 9 meses, uma mancha branca apareceu em um de seus olhos. Após vários exames, veio o diagnóstico: um tumor maligno na retina, chamado Retinoblastoma

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Este é Adrian, 6 aninhos. Quando tinha apenas 9 meses, uma mancha branca apareceu em um de seus olhos. Após vários exames, veio o diagnóstico: um tumor maligno na retina, chamado Retinoblastoma

Como sua família morava em Sergipe, os médicos recomendaram aos seus pais que ele fosse levado a São Paulo para buscar ajuda. Sem dinheiro, a família procurou uma rádio da cidade que, através de uma campanha, conseguiu a ajuda dos ouvintes para custear a viagem.

Mesmo tão novo Adrian iniciou sua luta contra o câncer. Com apenas 1 ano e 9 meses, os médicos tiveram de remover um dos globos oculares de Adrian para que o tumor não se alastrasse para outros órgãos. Aos 2, o outro globo foi também removido. No lugar dos olhos Adrian colocou duas próteses oculares.

Mas o que uma criança de 2 anos, cega e com poucos recursos financeiros poderia esperar da vida? Muito. A falta dos olhos não podia tirar de Adrian o direito de sonhar e viver como qualquer criança. E a primeira luz de esperança veio de uma médica, que recomendou aos pais de Adrian que o levassem à Fundação Dorina Nowill para Cegos.

E foi na Fundação Dorina que Adrian e sua família tiveram forças e recursos para iniciar sua segunda batalha na vida: O recomeço. Hoje, Adrian tem 6 anos e estuda numa Escola Municipal de Carapicuíba, em São Paulo. Já está se alfabetizando e, apesar de não enxergar, aprende mais rápido que alguns de seus amiguinhos que enxergam. Mas, para isso, o seu aprendizado tem que ser complementado com as aulas de braille e seu esforço acompanhado de perto por pedagogas especializadas.

O atendimento realizado pela Fundação Dorina Nowill para Cegos é essencial não só para o Adrian, mas também para sua família, que recebe apoio psicológico e o acompanhamento de profissionais qualificados. O objetivo é a independência de Adrian, para que ele possa fazer aquelas coisinhas do dia a dia que quem enxerga não dá a mínima importância. Para a família, Adrian é uma criança sem nenhuma dificuldade ou empecilho. E nada na casa é adaptado, pois na Fundação Dorina ele tem aulas para superar os obstáculos. Ele toma banho, come, brinca e se troca sozinho.

Adrian é cego, mas olha para todas as pessoas com um sorriso constante no rosto. E enxerga longe! Como a maioria dos meninos de sua idade, ele quer ser jogador de futebol. Um dia, Adrian quer se casar e ter filhos. E gostaria de dirigir, mas sabe que não é possível. Um dos seus poucos sonhos impossíveis. Porque, no que depender da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Adrian vai poder crescer e levar uma vida normal.

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