Vanessa deu à luz Kevin aos 32 anos. Ele nasceu prematuro e, por causa disso, teve retinopatia da prematuridade, o que lhe tirou toda a visão. O hospital que diagnosticou a perda visual, o mesmo onde ele nasceu, indicou à mãe que levasse seu filho à Fundação Dorina, onde poderia receber atendimento especializado.
Agora Kevin da Silva Fernandes está com 1 ano e 10 meses e já faz intervenção precoce a mais de um ano. Daniele Sales, fisioterapeuta que atende Kevin, explica que o trabalho de intervenção precoce é importante para desenvolver as capacidades cognitivas, motoras, e até a fala, da criança. Daniele auxilia os clientes a que eles se sintam seguros para reconhecer o ambiente sozinho com o tato e a audição; ajuda-os a engatinhar, a dar os primeiros passos, a se equilibrar.
O progresso do Kevin é acompanhado de perto não apenas pela Fundação Dorina, mas também pela família. Vanessa e Leandro, pais da criança, pedem dicas para Daniele e proporcionam atividades para o filho em casa.
Vanessa conta que Kevin se desenvolveu muito: “antes dos atendimentos ele era quieto, tímido. Outro dia a tia da creche mandou um bilhete dizendo que ele queria correr, e eu falei: ‘segura, tia!’”, comenta rindo.