Há nove anos, D. Maria voltava pra casa quando dois homens começaram uma briga no ônibus. Na confusão, um deles a empurrou e ela bateu o rosto, causando o descolamento da retina e a perda quase total da visão.
Foi muito duro pra ela não conseguir reconhecer o rosto dos filhos e deixar de fazer suas atividades em casa. Ainda bem que um médico que a atendeu na época conhecia a Fundação Dorina e insistiu para que ela nos procurasse.
Aqui ela pôde reaprender a realizar suas tarefas no nosso programa de reabilitação, que inclui um período de treinamento realizado em espaço que reproduz uma casa real, com fogão, cama, armários e demais utensílios domésticos.
E depois de aprender a usar a lupa eletrônica – equipamento que aumenta textos em até 80 vezes e a ajuda a ler seus remédios, por exemplo – o que ela mais gostou foi de aprender a usar o celular!
Com o auxílio de aplicativos de leitura de tela, ela agora está super feliz por conseguir conversar com os filhos e netos no WhatsApp! “A família é grande, mas agora eu consigo me comunicar com todo mundo, mesmo com os que moram mais longe”, diz.
Hoje, aos 77 anos, ela ainda participa de um grupo de voluntários que arrecada alimentos e roupas para pessoas em situação de vulnerabilidade e também visita hospitais para conversar com pacientes internados.
“Quero retribuir o bem que tantas pessoas fizeram a mim nos últimos anos fazendo o bem ao próximo. É maravilhoso poder ajudar outras pessoas!”, conta ela.
Faça parte!
Quando você doa para a Fundação Dorina, muitas outras pessoas com deficiência visual como o D. Maria têm acesso à reabilitação gratuita!
Você também pode fazer parte dessa história! Deixe seu telefone AQUI e ligamos para você, ou faça uma doação online e financie nosso trabalho!