Clique no player abaixo para ouvir o depoimento da Marina com recursos sonoros especiais ou leia o texto na íntegra logo em seguida!
“Meu nome é Marina Yonashiro, eu tenho 24 anos. Atualmente eu tô trabalhando na área de Tecnologia, mas eu sou formada em Jornalismo.
Eu gosto de viajar! Eu gosto, na verdade, de estar num lugar e sentir as pessoas, sentir a cultura e me surpreender. Então, as pessoas falam muito “Mas pra quê uma pessoa cega vai viajar, se não vai ver as paisagens?”, mas a gente pode sentir muitas outras coisas. A gente pode sentir as pessoas, o calor das pessoas, a solidariedade delas.
A gente pode vivenciar a comida, vivenciar o ambiente. Por exemplo, eu peguei neve na Alemanha, peguei um frio de -3ºC. Agora eu tenho noção do que é o frio de verdade!
Um pensamento que me libertou das amarras que eu tinha antes foi o pensamento de que as pessoas me impunham os obstáculos e as barreiras que elas mesmas tinham.
Eu percebi que sou eu quem tem que traçar o meu caminho e sou eu que tenho que traçar os meus limites. Esse pensamento que me ajudou a me tornar a mulher que eu sou hoje.”
Dorina 100 anos
Esta é uma das 13 histórias que ilustram o Calendário Acessível 2019 da Fundação Dorina, que celebra o centenário de sua fundadora. Dorina Nowill faria 100 anos no dia 28 de maio de 2019.
Hoje, a instituição que leva seu nome oferece atendimento gratuito nas áreas de Reabilitação, Educação Inclusiva e Empregabilidade para milhares de pessoas cegas ou com baixa visão, além de possuir uma das maiores gráficas braille do mundo.