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Marcelo

O legado de Dorina

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“Meu nome é Marcelo Panico, tenho 50 anos de idade, eu sou uma pessoa cega. Perdi a visão aos 33 anos de idade, sou advogado  e administrador de empresas, e atualmente trabalho na área de advocacy aqui na Fundação Dorina Nowill.

Sim, eu conheci a dona Dorina, foi um grande prazer e honra e foi uma das pessoas na qual eu mais me espelhei, porque quando eu perdi a visão, eu também acreditava – por nunca ter convivido com pessoas cegas – que um cego não fazia nada, sequer saía de casa. Como eu disse,  eu achava que a minha vida ali tinha acabado, e ela me ensinou muito, principalmente nessa área de empregabilidade, porque aqui na Fundação ela estava reestruturando a área, e eu pude contribuir também, ensinando, explicando a alguns jovens que nunca tinham feito um currículo ou se posicionado em entrevistas para treina-los e melhorar na colocação profissional.

Hoje, na área de advocacy, fazendo as relações institucionais da Fundação Dorina, eu acho que tenho uma responsabilidade muito grande de continuar trilhando o caminho iniciado pela dona Dorina de Gouvêa Nowill. Isso para mim é uma honra muito grande, para mim não é simplesmente um trabalho, mas sim um legado que eu tenho que continuar a solidificar.

Apesar desse grande  trabalho que ela fez, a sociedade ainda tem dificuldade de recolocar pessoas cegas e [com] baixa visão  que tem tanto a contribuir para a nossa sociedade, então o trabalho dela é, será eterno.”

Dorina 100 anos

Esta é uma das 13 histórias que ilustram o Calendário Acessível 2019 da Fundação Dorina, que celebra o centenário de sua fundadora. Dorina Nowill faria 100 anos no dia 28 de maio de 2019.

Hoje, a instituição que leva seu nome oferece atendimento gratuito nas áreas de Reabilitação, Educação Inclusiva e Empregabilidade para milhares de pessoas cegas ou com baixa visão, além de possuir uma das maiores gráficas braille do mundo.

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